Os materiais estão cada vez mais resistentes e esteticamente parecidos com dentes naturais
Um estudo recente revelou que a perda dos dentes ocupa a segunda posição no ranking dos fatores que mais prejudicam a qualidade de vida das pessoas. No Brasil, os dados são alarmantes: 16 milhões de pessoas vivem sem nenhum dente.
A surpresa é que esse problema deixou de ser apenas dos idosos. Dos 39 milhões de brasileiros que usam prótese, 1 em cada 5 estão entre os 25 e 44 anos.
A perda total ou parcial dos dentes é um processo muito traumático para qualquer pessoa independente da fase da vida. Mas, a boa notícia é que as novas tecnologias e a evolução dos materiais das próteses dentárias devolveram ao indivíduo a qualidade de vida perdida.
“Hoje em dia as próteses se modernizaram e estão cada vez mais parecidas no tamanho e cor do dente natural. O material está mais resistente e a estética se aproxima do natural até na cor da gengiva”, é o que afirma o dentista Luiz de Sá, dentista da Sá Odontologia Especializada.
Basicamente, há dois tipos de prótese: a fixa e a móvel, que podem ser tanto parciais quanto totais. O Dr Luiz explica que é preciso avaliar o estado da saúde bucal do paciente para só então fazer a indicação do melhor modelo.
A prótese total é indicada para o paciente que perdeu todos os dentes, porém o resultado satisfatório só será obtido se a parte óssea tiver uma espessura suficiente para dar sustentação. “Além disso, é preciso avaliar a saúde da gengiva que reveste o osso”, alerta.
Ele explica que a base da prótese fica encaixada em toda a extensão da gengiva, por isso esse tecido precisa estar firme e saudável. “Do contrário, podemos ter problemas para estabilizar a prótese. Isso afeta diretamente a mastigação do paciente, além da insegurança que virá por ele sentir a mobilidade dentro da boca”, completa.
Além disso, é preciso ter cuidados específicos com a parte óssea, pois a tendência é que com o passar dos anos o paciente perca aos poucos a massa. Um deles é manter a boa higienização da prótese, para evitar inflamações e até infecções causadas por bactérias na mucosa.
Os cremes fixadores de próteses são ótimas opções para dar mais segurança ao paciente. Mas desde que ele cuide para que não fique nenhum resíduo ao retirar para a higienização. O uso de produtos específicos e até pastilhas efervescentes podem ajudar na limpeza e, consequentemente, na preservação do material.
A prótese sobre implantes pode ser uma solução tanto para os pacientes desdentados quanto aos parcialmente desdentados. Essa é uma modalidade de prótese fixa que devolve a mastigação, fonação e estética adequada aos pacientes.
“Quando os dentes não têm sustentação no fundo para uma ponte móvel, os implantes e próteses sobre implantes, totais ou parciais, são uma boa saída”, explica o Dr Luiz.
As próteses fixas geralmente são feitas em cerâmica e as móveis são produzidas em acrílico. Ambas são resistentes, mas devem ser tomados os devidos cuidados com a higienização.
Apesar de não ser um dente natural, as próteses também acumulam resíduos de alimentos, por isso devem ser retiradas (do tipo móvel) após as refeições. “O acúmulo de sujeira nas próteses, além de deteriorar o material, causa mau cheiro na boca”, ele alerta.
Muitas pessoas pensam que por utilizarem prótese, seja fixa ou móvel, total ou parcial, estão livres do dentista. Mas, pelo contrário, a frequência deve ser a mesma de uma pessoa com dentes naturais, ou até maior.
O Dr Luiz explica que a boca não é feita só de dentes e que a saúde da gengiva e dos ossos mandibulares são fundamentais para que a prótese cumpra a função de um dente. “Se essa estrutura não estiver saudável e não for bem cuidada, não conseguirá suportar a prótese”.
Outra razão para não pensar em fugir do consultório é que a prótese vai se ajustando ao paciente. Por isso, os reparos devem ser feitos regularmente pelo dentista. Além disso, nenhuma prótese é definitiva. Com o tempo de uso, ela pode desajustar na boca e somente o dentista pode avaliar quando é a hora de trocar.
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